Nova Lei Garante Atendimento Psicológico a Famílias Que Sofreram Perda Gestacional

Nova Lei Garante Atendimento Psicológico a Famílias Que Sofreram Perda Gestacional

A dor de perder uma gestação é profunda e muitas vezes silenciosa. Pensando nisso, a nova Lei nº 15.139/2025 institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, garantindo apoio psicológico e emocional a famílias que enfrentaram perdas gestacionais, óbitos fetais ou neonatais.
Esta conquista representa um avanço na forma como o Estado reconhece o luto e o sofrimento dessas famílias.


O que diz a nova lei

A política nacional de humanização do luto abrange mães, pais e familiares que tenham passado por:

  • Perda gestacional – quando a gestação é interrompida antes da 20ª semana.

  • Óbito fetal – quando ocorre após a 20ª semana e antes do nascimento.

  • Óbito neonatal – quando o bebê vem a falecer nos primeiros 28 dias de vida.

Entre os principais direitos garantidos estão:

  • Encaminhamento para acompanhamento psicológico especializado após a alta hospitalar.

  • Acomodação em alas separadas, para que mães em luto não fiquem próximas a parturientes.

  • Direito de ter um acompanhante de escolha durante o parto de natimorto.

  • Emissão de documento com nome do bebê e informações do parto, respeitando o vínculo familiar.

  • Direito à investigação das causas da perda, com acompanhamento médico em futuras gestações.

  • Criação do “Mês do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil”, celebrado em outubro, para conscientizar a sociedade.


Por que essa lei é importante

A nova legislação reconhece que o luto gestacional e neonatal é real e merece acolhimento.
Além de garantir suporte psicológico, a lei:

  • Promove respeito e dignidade nos atendimentos hospitalares.

  • Ajuda a prevenir quadros de depressão, ansiedade e trauma prolongado.

  • Garante acolhimento emocional e social, fortalecendo o núcleo familiar.

  • Incentiva investigação médica e acompanhamento preventivo, reduzindo riscos futuros.

Assim, o texto legal transforma um momento de dor em uma oportunidade de cuidado e empatia.


O que muda na prática para as famílias

1. Reconhecer o direito

Toda família que sofreu perda gestacional, fetal ou neonatal tem direito ao atendimento psicológico gratuito pelo SUS e à assistência humanizada em hospitais e unidades de saúde.

2. Solicitar o acompanhamento

Após a alta, é possível pedir encaminhamento para psicólogos ou grupos de apoio. O acolhimento pode ocorrer presencialmente ou, em alguns casos, por meio remoto.

3. Exigir a investigação médica

A lei garante que as causas da perda sejam apuradas e que o acompanhamento médico adequado seja oferecido para futuras gestações.

4. Acesso à informação

Profissionais de saúde devem informar de forma clara os direitos da família e orientar sobre os próximos passos do atendimento psicológico e médico.


Impactos esperados e desafios

Impactos positivos

  • Valorização do luto gestacional e neonatal como um direito à saúde emocional.

  • Melhoria na qualidade do atendimento hospitalar e pós-parto.

  • Redução de traumas e maior suporte social às famílias afetadas.

  • Conscientização pública sobre a importância do acolhimento e da empatia.

Desafios

  • Necessidade de capacitar profissionais da saúde para o acolhimento sensível.

  • Adequação da estrutura hospitalar para garantir privacidade e conforto.

  • Expansão do acesso a psicólogos e terapeutas nas redes públicas.

Mesmo com esses desafios, a nova lei representa um passo essencial rumo a uma sociedade mais humana e consciente do valor da saúde mental.


Com a entrada em vigor da Lei 15.139/2025, o Brasil reafirma seu compromisso com a humanização do cuidado. Famílias que enfrentaram perdas gestacionais, fetais ou neonatais agora contam com apoio psicológico garantido por lei, além de estruturas mais sensíveis e respeitosas dentro dos hospitais.
Esse avanço não apenas reconhece a dor dessas famílias, mas também promove cura emocional, empatia e dignidade.

Se você ou alguém próximo passou por essa situação, saiba que o acolhimento é um direito — e procurar ajuda é um gesto de amor e cuidado.

Reavaliação do BPC: O Que Mudou e Como Evitar o Cancelamento do Benefício

Reavaliação do BPC: O Que Mudou e Como Evitar o Cancelamento do Benefício

A reavaliação do BPC (Benefício de Prestação Continuada) ganhou novas regras em 2025. O governo atualizou prazos e procedimentos para tornar o processo mais justo e transparente.
Por isso, compreender essas mudanças é essencial para manter o benefício ativo e evitar surpresas desagradáveis.

O que é o BPC e por que ocorre a reavaliação

O BPC é um benefício assistencial da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Ele garante um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.

A reavaliação existe para confirmar se o beneficiário ainda cumpre os critérios exigidos. Assim, o programa mantém sua função social e direciona os recursos a quem realmente precisa.

Além disso, o processo ajuda a corrigir cadastros desatualizados e a evitar suspensões desnecessárias. Dessa forma, tanto o beneficiário quanto o governo mantêm uma relação mais segura e transparente.

O que mudou na reavaliação do BPC em 2025

As novas regras tornaram o processo mais organizado e previsível. Abaixo, veja o que muda na prática:

🔹 Reavaliação a cada dois anos

Agora, a avaliação biopsicossocial será feita a cada dois anos. Ela considera aspectos médicos e sociais, garantindo uma análise mais completa da situação do beneficiário.
Essa periodicidade oferece mais tempo para quem já passou pela perícia e reduz a necessidade de convocações repetidas.

🔹 Dispensa em casos específicos

Alguns beneficiários não precisarão realizar nova avaliação. Isso ocorre, por exemplo, quando há comprovação de deficiência permanente ou irreversível.
Além disso, idosos que recebem o benefício por idade estão automaticamente dispensados.
De forma semelhante, quem retomou o benefício após exercer atividade remunerada tem direito à dispensa da reavaliação por dois anos.

🔹 Convocações graduais e prazos definidos

As convocações ocorrem de forma gradual, por meio do aplicativo Meu INSS, do banco pagador ou por carta.
Após receber o aviso, o beneficiário tem 30 dias para agendar a reavaliação. Caso não possa comparecer, é possível reagendar uma vez, dentro de sete dias.

No entanto, se não houver resposta, o benefício pode ser bloqueado temporariamente. E, se a situação não for regularizada, o cancelamento é definitivo. Portanto, é essencial ficar atento a qualquer notificação.

Motivos mais comuns para o cancelamento do BPC

O cancelamento geralmente ocorre quando há falha de comunicação, descuido com prazos ou divergência nos dados.
Veja os principais motivos:

  • Falta de comparecimento à reavaliação;

  • Ausência de atualização do CadÚnico;

  • Mudança na renda familiar acima do limite permitido;

  • Falta de laudos médicos válidos;

  • Não regularização após bloqueio.

Consequentemente, a atenção constante é a melhor forma de evitar transtornos. Manter o cadastro e a documentação em dia garante que o benefício continue sendo pago corretamente.

Como evitar o cancelamento do BPC

Embora o processo pareça burocrático, existem práticas simples que evitam o cancelamento.
Siga estas orientações:

1. Atualize o CadÚnico com frequência

Sempre que houver mudança na renda, no endereço ou na composição familiar, procure o CRAS. Essa atualização é obrigatória e evita bloqueios automáticos.

2. Acompanhe as notificações oficiais

Verifique periodicamente o aplicativo Meu INSS e os comunicados do banco. Assim, você não perde prazos e consegue agir rapidamente quando for convocado.

3. Agende dentro do prazo

Após a convocação, agende a reavaliação em até 30 dias. Se for preciso, use a opção de reagendamento. Porém, não ultrapasse os prazos, pois isso pode gerar suspensão imediata.

4. Guarde documentos médicos atualizados

Mantenha laudos, relatórios e exames em ordem. Eles servem como prova da continuidade da deficiência e agilizam a análise do INSS.

5. Resolva bloqueios com rapidez

Se o benefício for bloqueado, entre em contato com o INSS o quanto antes. Dessa maneira, é possível reativar o pagamento e evitar cancelamentos definitivos.

6. Busque ajuda profissional

Caso enfrente dificuldades, procure orientação jurídica. Um advogado previdenciário pode acompanhar o processo e garantir que seus direitos sejam respeitados.


A reavaliação do BPC em 2025 trouxe mais clareza e segurança ao processo. Mesmo assim, é importante que o beneficiário mantenha atenção redobrada aos prazos e notificações.
Além disso, atualizar o CadÚnico, guardar os documentos corretos e responder às convocações são atitudes que fazem toda a diferença.

Com esses cuidados, você mantém o benefício ativo e evita o cancelamento.
E, se houver qualquer problema, a Lux Assessoria Jurídica está pronta para ajudar com suporte especializado em benefícios sociais e previdenciários.

💡 Dica Extra

Acesse o Meu INSS regularmente e verifique se há convocações pendentes.
Além disso, procure o CRAS para confirmar se o seu cadastro está atualizado. Assim, você garante tranquilidade e segurança no recebimento do benefício.

6 Erros Comuns ao Pedir Pensão Alimentícia na Justiça

Pedir pensão alimentícia é um direito garantido por lei, mas muitos acabam cometendo erros que atrasam o processo ou reduzem o valor recebido. Para garantir um resultado justo e rápido, é essencial conhecer os principais deslizes que ocorrem nesse tipo de ação.

A seguir, veja os 6 erros mais comuns ao pedir pensão alimentícia na Justiça — e como evitá-los.

1. Não reunir provas de necessidade e renda

Um dos erros mais frequentes é não apresentar provas suficientes da real necessidade da pensão ou da capacidade financeira do responsável.
Guarde recibos, comprovantes de escola, gastos com saúde e alimentação. Essas provas fortalecem o pedido e evitam que o juiz fixe um valor abaixo do necessário.

💡 Dica: organize os documentos por categoria e mantenha todos atualizados.

2. Confiar apenas em acordos verbais

Muitos pais e responsáveis tentam resolver a pensão “de boca”, mas acordos informais não têm valor jurídico.
Sem registro em juízo, o devedor pode simplesmente parar de pagar — e o beneficiário não terá garantias legais para cobrar.

✅ Sempre formalize o acordo por escrito e, de preferência, com homologação judicial.

3. Pedir valores sem base legal

Outro erro comum é pedir um valor aleatório, sem embasamento nos gastos reais e na renda do pagador.
O juiz analisa o binômio necessidade x possibilidade, por isso é importante justificar cada despesa e apresentar comprovações.

⚖️ Use planilhas simples para demonstrar despesas mensais e torne o pedido mais claro.

4. Não buscar orientação jurídica

Muitas pessoas tentam conduzir o processo sozinhas, mas a falta de orientação de um advogado pode gerar prejuízos.
O profissional ajuda a calcular o valor adequado, reunir documentos, acompanhar audiências e garantir que todos os direitos sejam respeitados.

👩‍⚖️ Se você não pode pagar um advogado particular, procure a Defensoria Pública.

5. Ignorar atualizações de renda e necessidades

Com o tempo, as condições financeiras mudam. No entanto, alguns beneficiários não pedem revisão da pensão mesmo diante de aumentos de custo ou redução da renda do pagador.
A revisão é um direito, e o pedido pode ser feito judicialmente sempre que houver mudança significativa nas circunstâncias.

🔁 A pensão não é definitiva — ela pode aumentar ou diminuir conforme a realidade.

6. Deixar de cobrar pensões atrasadas

Por desconhecimento ou medo, muitas pessoas deixam de cobrar pensões em atraso. Esse é um grande erro, pois os valores podem ser recuperados.
A Justiça permite cobrar até os últimos dois anos de pensões vencidas, e o devedor pode até ser preso em caso de inadimplência.

⚠️ Não espere: quanto mais rápido agir, mais fácil será garantir o pagamento.

Evitar esses erros é o primeiro passo para garantir o direito à pensão alimentícia de forma justa e segura.
Organize documentos, busque orientação jurídica e mantenha o processo sempre atualizado. Assim, você protege o seu sustento — ou o de quem depende de você.

Direitos das Avós Que Criam os Netos: O Que a Lei Prevê

Direitos das Avós Que Criam os Netos: O Que a Lei Prevê

Em muitas famílias brasileiras, as avós assumem o papel de cuidadoras principais dos netos. Essa realidade, embora comum, levanta dúvidas sobre quais são os direitos das avós que criam os netos e quais responsabilidades a lei atribui a elas.

Por que tantas avós criam os netos?

Diversos fatores explicam esse cenário: ausência dos pais, situações de abandono, falecimento ou até dificuldades financeiras. Nesses casos, as avós tornam-se a principal referência de afeto, segurança e cuidado.

O que a lei prevê sobre guarda de netos por avós

Guarda provisória ou definitiva

Quando os pais não podem exercer a função, as avós podem solicitar a guarda judicial. Essa medida garante direitos legais sobre a criança, como matrícula em escolas, acompanhamento médico e inclusão em benefícios sociais.

Prioridade do interesse da criança

A legislação brasileira, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelece que o bem-estar do menor é prioridade absoluta. Assim, se a avó oferece melhores condições de cuidado, o juiz pode conceder a guarda a ela.

Direitos das avós cuidadoras

Poder de decisão

Com a guarda, a avó pode tomar decisões importantes sobre educação, saúde e rotina do neto.

Acesso a benefícios

As avós guardiãs podem incluir os netos como dependentes em planos de saúde, receber benefícios sociais e solicitar auxílio financeiro em programas governamentais.

Proteção jurídica

O reconhecimento da guarda evita problemas em situações como viagens, atendimento médico ou questões escolares, garantindo respaldo legal para a avó.

Obrigações legais dos avós

É importante destacar que, segundo o Código Civil, os avós também podem ser chamados a contribuir com pensão alimentícia caso os pais não possam arcar com essa responsabilidade. No entanto, isso não acontece automaticamente: é necessária uma decisão judicial.

Quando buscar apoio jurídico

Situações de guarda de netos podem envolver disputas familiares ou necessidade de formalização perante a Justiça. Procurar orientação de um advogado especializado é essencial para garantir que os direitos das avós e das crianças sejam respeitados.

As avós que criam os netos desempenham um papel fundamental para a família e para a sociedade. A lei reconhece essa importância e oferece mecanismos de proteção, como a guarda judicial e o acesso a benefícios. Garantir a formalização desse vínculo não apenas fortalece a segurança jurídica, mas também assegura que a criança cresça em um ambiente de cuidado e estabilidade.

8 Direitos da Criança Garantidos Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

8 Direitos da Criança Garantidos Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a principal lei brasileira voltada à proteção integral da infância e adolescência. Ele garante direitos fundamentais para o desenvolvimento saudável, a dignidade e a cidadania de cada criança. Portanto, compreender esses direitos é essencial para que pais, responsáveis e toda a sociedade assegurem sua efetividade.

A seguir, veja os 8 direitos da criança previstos no ECA e entenda como eles impactam o presente e o futuro.

1. Direito à vida e à saúde

Toda criança tem direito a nascer e crescer em condições que favoreçam seu bem-estar. Além disso, esse direito envolve acesso a atendimentos médicos, vacinas, alimentação adequada e programas de prevenção de doenças. Assim, garante-se uma infância mais saudável.

2. Direito à educação

A educação é fundamental para garantir igualdade de oportunidades. Desse modo, o ECA assegura o acesso à escola pública e gratuita. Ou seja, a lei garante que cada criança tenha condições de desenvolver plenamente suas capacidades físicas, intelectuais e sociais.

3. Direito à convivência familiar e comunitária

O ECA reconhece que o convívio familiar é essencial para o crescimento saudável. Por isso, sempre que possível, a criança deve permanecer junto de sua família. No entanto, quando isso não ocorre, é garantido o direito de estar em ambientes protetivos, como acolhimentos institucionais.

4. Direito ao lazer e à cultura

Brincar, praticar esportes e participar de atividades culturais não são apenas momentos de diversão. Na verdade, são direitos previstos em lei. Além de estimular a criatividade, o lazer fortalece vínculos sociais e contribui para o equilíbrio emocional da criança.

5. Direito à liberdade, respeito e dignidade

Crianças possuem direito de se expressar, de ter suas opiniões ouvidas e de viver em ambientes que respeitem sua individualidade. Portanto, o ECA garante proteção contra qualquer forma de violência, discriminação ou exploração.

6. Direito à profissionalização e proteção no trabalho

Embora a infância seja a fase do aprendizado, o ECA prevê o direito à profissionalização a partir dos 14 anos, na condição de aprendiz. Contudo, esse processo deve sempre respeitar a idade mínima e as condições adequadas de trabalho.

7. Direito à proteção contra negligência, violência e exploração

Nenhuma criança pode ser submetida a maus-tratos, abusos físicos, psicológicos ou exploração sexual. Além disso, o ECA estabelece punições rigorosas para quem viola esse direito. Assim, cabe à sociedade denunciar qualquer situação de risco.

8. Direito à prioridade absoluta

O artigo 227 da Constituição Federal, reforçado pelo ECA, assegura que os direitos da criança tenham prioridade sobre qualquer outro. Isso significa que, em políticas públicas, atendimentos de saúde e assistência social, a criança deve sempre vir em primeiro lugar.

Os direitos da criança garantidos pelo ECA reforçam o dever da família, do Estado e da sociedade em assegurar uma infância protegida. Afinal, ao conhecer e divulgar esses direitos, todos contribuem para uma sociedade mais justa, igualitária e segura.

Golpes no WhatsApp: Como Reconhecer e Agir Rapidamente

O WhatsApp é uma das principais ferramentas de comunicação no Brasil, mas também se tornou um dos canais mais utilizados por criminosos digitais. Os golpes no WhatsApp podem gerar prejuízos financeiros e expor informações pessoais. Saber reconhecer os sinais e agir com rapidez é fundamental para se proteger.

Principais tipos de golpes no WhatsApp

1. Clonagem de conta

O golpe mais conhecido acontece quando criminosos conseguem acesso ao seu número e passam a se passar por você, pedindo dinheiro a contatos.

2. Falsas promoções e sorteios

Mensagens com links que prometem brindes, descontos ou sorteios muitas vezes escondem sites falsos criados para roubar dados pessoais.

3. Golpe do código de verificação

Criminosos entram em contato fingindo ser empresas ou até amigos e pedem que você compartilhe o código de verificação enviado por SMS. Ao fornecer, sua conta é sequestrada.

4. Perfis falsos se passando por conhecidos

Golpistas criam contas com fotos e nomes de pessoas próximas para solicitar transferências urgentes ou empréstimos.

Como reconhecer um golpe no WhatsApp

  • Mensagens pedindo dinheiro com urgência

  • Erros de português ou escrita estranha

  • Links suspeitos ou desconhecidos

  • Pedidos incomuns vindos de contatos conhecidos

  • Solicitação de códigos ou senhas por mensagem

Se algo parecer fora do normal, desconfie imediatamente.

O que fazer se você cair em um golpe

1. Bloqueie e denuncie

Bloqueie imediatamente o contato suspeito e utilize a função de denúncia do WhatsApp.

2. Ative a verificação em duas etapas

Esse recurso adiciona uma senha extra e dificulta a ação dos criminosos.

3. Comunique amigos e familiares

Avise sua rede de contatos para que ninguém caia em pedidos de dinheiro feitos pelos golpistas.

4. Registre um boletim de ocorrência

Mesmo online, é possível registrar um BO eletrônico relatando a fraude. Isso ajuda em investigações.

5. Contate instituições financeiras

Se houve transferência de valores, avise imediatamente o banco para tentar bloquear a operação.

Como prevenir golpes no WhatsApp

  • Nunca compartilhe códigos de verificação.

  • Desconfie de promoções ou links recebidos por mensagem.

  • Confirme pedidos de dinheiro por ligação antes de transferir.

  • Use senhas fortes e ative a autenticação em duas etapas.

  • Mantenha o aplicativo sempre atualizado.

Os golpes no WhatsApp estão cada vez mais sofisticados, mas com atenção e informação é possível evitar prejuízos. Reconhecer os sinais, agir rapidamente e reforçar a segurança digital são passos essenciais para proteger seus dados e sua tranquilidade.

Tipos de Testamento: Entenda cada um e saiba Como Registrar

Falar sobre testamento ainda é um tabu para muitas famílias, mas ele é fundamental para garantir que os desejos de uma pessoa sejam respeitados após o falecimento. No Brasil, existem diferentes tipos de testamento, cada um com regras específicas de validade e registro. Neste artigo, vamos explicar as principais modalidades e como proceder para registrá-las corretamente.

O que é um Testamento?

O testamento é um ato jurídico de última vontade, pelo qual uma pessoa dispõe sobre o destino de seus bens, patrimônio e até mesmo desejos pessoais, como guarda de filhos ou doações.

Além de evitar conflitos familiares, o testamento dá segurança jurídica e garante que a vontade do testador seja cumprida.

Tipos de Testamento no Brasil

No ordenamento jurídico brasileiro, os testamentos podem ser classificados em ordinários e extraordinários.

Testamentos Ordinários

São os mais utilizados no dia a dia, reconhecidos pelo Código Civil:

1. Testamento Público

  • Feito em cartório de notas, diante de um tabelião.

  • Lido em voz alta e registrado em livro público.

  • O mais seguro, pois evita fraudes e garante publicidade.

  • Indicado para pessoas que desejam maior formalidade.

2. Testamento Cerrado

  • Escrito pelo próprio testador (ou por outra pessoa a pedido dele).

  • O conteúdo permanece em segredo, fechado e lacrado pelo tabelião.

  • Somente é aberto após a morte, em juízo.

  • Bom para quem deseja discrição, mas exige formalidade no lacre.

3. Testamento Particular

  • Redigido pelo próprio testador, sem necessidade de cartório imediato.

  • Requer a assinatura de três testemunhas que confirmem o documento.

  • Mais simples e econômico, mas pode gerar disputas judiciais se não seguir todas as formalidades.

Testamentos Extraordinários

Utilizados em situações excepcionais, quando não há possibilidade de recorrer ao cartório:

1. Testamento Marítimo

Feito em navios ou embarcações durante viagens.

2. Testamento Aeronáutico

Lavrado a bordo de aeronaves, em casos de risco durante o voo.

3. Testamento Militar

Utilizado em situações de guerra, campanha ou cerco, podendo ser verbal diante de testemunhas.

Essas modalidades têm validade limitada e precisam ser confirmadas judicialmente.

Como Registrar um Testamento

O registro depende do tipo escolhido:

  • Público → já é lavrado em cartório, com registro imediato.

  • Cerrado → deve ser validado pelo juiz após a morte.

  • Particular → precisa ser confirmado em juízo com testemunhas.

Em todos os casos, é recomendável buscar apoio de um advogado para garantir que o documento cumpra as exigências legais e evite nulidades.

Dicas Importantes

  • O testador deve ter plena capacidade civil e liberdade de vontade.

  • Existe a chamada legítima, ou seja, metade do patrimônio deve obrigatoriamente ir para os herdeiros necessários (descendentes, ascendentes ou cônjuge).

  • A outra metade pode ser disposta livremente no testamento.

  • Alterações podem ser feitas a qualquer momento, desde que registradas corretamente.

O testamento é um instrumento de proteção familiar e patrimonial. Entender os tipos de testamento e saber como registrar cada um é essencial para garantir tranquilidade e respeito às últimas vontades.

Se você deseja elaborar um testamento ou revisar um documento existente, a Lux Assessoria Jurídica pode auxiliar em todo o processo, oferecendo orientação especializada e segurança jurídica.

Divórcio Online? Como Funciona e Quando é Possível

O divórcio é um momento delicado, mas a tecnologia trouxe formas de torná-lo mais rápido e simples. Hoje, o divórcio online já é uma realidade no Brasil, permitindo que casais resolvam o processo sem enfrentar longas burocracias. Mas como ele funciona e em quais situações realmente pode ser usado?

O que é o Divórcio Online?

O divórcio online, também chamado de divórcio digital, acontece de forma totalmente eletrônica. Todo o processo ocorre pela internet, desde a abertura do pedido até a assinatura da escritura.

Essa modalidade agiliza o trâmite e evita deslocamentos desnecessários. Além disso, oferece segurança jurídica, pois o resultado tem a mesma validade de um divórcio presencial.

Quem pode fazer um Divórcio Online?

O divórcio online só é possível em casos específicos. Ele se aplica quando:

  • O casal está de acordo com a separação (divórcio consensual);

  • Não existem filhos menores de idade ou incapazes;

  • Os dois já definiram como dividir os bens;

  • Ambos possuem meios digitais para assinar os documentos.

Por outro lado, se houver filhos menores, disputas sobre partilha ou falta de consenso, o processo deve seguir pela via judicial.

Como funciona o processo de Divórcio Online?

O procedimento segue algumas etapas bem definidas:

  1. Consulta com advogado – a lei exige o acompanhamento de um profissional, mesmo que o processo seja online.

  2. Envio dos documentos – o casal apresenta RG, CPF, certidão de casamento e informações sobre os bens.

  3. Elaboração da escritura – o advogado prepara o pedido e envia ao cartório.

  4. Assinatura digital – os cônjuges assinam eletronicamente os documentos.

  5. Homologação – o cartório conclui o processo e emite a escritura definitiva.

Assim, em poucos dias, o divórcio fica oficializado sem necessidade de audiência presencial.

Vantagens do Divórcio Online

Optar pelo divórcio digital traz benefícios importantes:

  • Agilidade: o processo pode ser concluído em menos de uma semana;

  • Comodidade: tudo acontece pela internet;

  • Validade legal: a escritura possui força jurídica em todo o território nacional;

  • Economia de tempo e dinheiro: menos deslocamentos e menos burocracia.

Quando o Divórcio Online não é possível?

Esse modelo não serve para todas as situações. Casos que envolvem guarda de filhos, pensão alimentícia ou litígios sobre bens exigem a atuação da Justiça. Portanto, quando existe conflito, o processo precisa acontecer de forma judicial.

O divórcio online se tornou uma alternativa moderna e prática para quem deseja resolver a separação de forma rápida e tranquila. No entanto, só funciona quando existe consenso entre as partes e não há filhos menores envolvidos.

Contar com uma assessoria jurídica especializada facilita todo o processo, garante segurança e evita dores de cabeça em um momento já sensível.

Como a Assessoria Jurídica Pode Acelerar a Aprovação de Benefícios

Conseguir a aprovação de um benefício previdenciário ou assistencial pode ser um processo demorado e cheio de burocracias. Muitas vezes, o segurado enfrenta exigências do INSS, documentos incompletos e até indeferimentos que poderiam ser evitados com a orientação correta.

É justamente nesse cenário que a assessoria jurídica em benefícios se torna fundamental.

Por que contar com uma assessoria jurídica?

A assessoria jurídica especializada oferece suporte desde a análise inicial do caso até a defesa em instâncias administrativas ou judiciais. Isso garante que todos os requisitos legais sejam atendidos corretamente, reduzindo as chances de erros que atrasam o processo.

Com a ajuda de profissionais experientes, o segurado tem maior segurança e agilidade na conquista de seus direitos.

Principais formas de acelerar a aprovação de benefícios

1. Análise completa da documentação

Um dos maiores motivos de atrasos no INSS é a apresentação de documentos incompletos. A assessoria jurídica revisa cada detalhe para evitar falhas que possam gerar indeferimentos.

2. Preparação antecipada de recursos

Se houver negativa inicial, o advogado já sabe como estruturar o recurso com argumentos sólidos, evitando perdas de tempo desnecessárias.

3. Acompanhamento direto do processo

O cliente não precisa enfrentar filas ou longas esperas. A assessoria acompanha o andamento do pedido, mantendo o segurado informado e atuando sempre que necessário.

4. Redução de riscos de indeferimento

Com experiência prática, o advogado antecipa problemas e corrige falhas antes mesmo de o processo ser analisado, acelerando a decisão final.

Benefícios que podem ser agilizados com apoio jurídico

  • Aposentadorias (por idade, tempo de contribuição ou especial)

  • Auxílio-doença e auxílio por incapacidade temporária

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS)

  • Pensão por morte

  • Salário-maternidade

Em todos esses casos, o suporte de uma equipe especializada evita que o segurado perca meses — ou até anos — aguardando um resultado.

A busca por benefícios no INSS pode ser cansativa, mas com a ajuda de uma assessoria jurídica especializada em benefícios, o processo se torna muito mais ágil e seguro.

Se você deseja garantir seus direitos com rapidez e sem dores de cabeça, a equipe da Lux Assessoria Jurídica está pronta para ajudar.

BPC/LOAS: O Que é e Como Conseguir Esse Benefício Assistencial

O Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) é um direito garantido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que oferece auxílio financeiro para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. Apesar de não ser uma aposentadoria, ele garante um salário mínimo mensal para quem se enquadra nos requisitos.

Neste artigo, você vai entender o que é, quem tem direito e como solicitar o benefício.

O que é o BPC/LOAS?

O BPC/LOAS é um benefício assistencial pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), previsto na Lei nº 8.742/1993.

Ele é destinado a:

  • Idosos com 65 anos ou mais;

  • Pessoas com deficiência de qualquer idade, que apresentem impedimentos de longo prazo (mínimo de 2 anos) que dificultem a participação plena e efetiva na sociedade.

Importante: não é necessário ter contribuído para o INSS para receber o benefício.

Quem tem direito ao BPC/LOAS?

Para receber o BPC/LOAS, é necessário atender aos seguintes requisitos:

  1. Idade mínima: 65 anos para idosos.

  2. Deficiência: física, mental, intelectual ou sensorial que cause barreiras significativas à vida social e profissional.

  3. Renda familiar per capita: deve ser igual ou inferior a ¼ do salário mínimo.

  4. Inscrição no Cadastro Único (CadÚnico): obrigatória e atualizada.

  5. Residência no Brasil: o beneficiário deve viver no país.

Qual o valor do benefício?

O valor do BPC/LOAS é de 1 salário mínimo vigente no país, pago mensalmente.
Não há pagamento de 13º salário e o benefício não gera pensão por morte.

Documentos necessários para solicitar o BPC/LOAS

Para entrar com o pedido, geralmente são exigidos:

  • Documento de identidade (RG ou CNH) e CPF do requerente;

  • Comprovante de residência;

  • Comprovantes de renda de todos os membros da família;

  • Laudos e exames médicos, no caso de deficiência;

  • Número de Identificação Social (NIS) atualizado.

Como solicitar o BPC/LOAS?

O pedido pode ser feito de forma presencial ou online:

1. Pelo site ou aplicativo "Meu INSS"

  • Acesse meu.inss.gov.br;

  • Faça login com a conta Gov.br;

  • Procure por "Benefício Assistencial" e siga as instruções.

2. Pelo telefone 135

  • Ligue para o número 135 (segunda a sábado, das 7h às 22h).

3. Presencialmente

  • Agende um atendimento no INSS e leve a documentação necessária.

Quanto tempo leva para sair a resposta?

O INSS tem até 45 dias para analisar o pedido, mas o prazo pode variar dependendo da demanda e da complexidade do caso.

Posso acumular o BPC/LOAS com outros benefícios?

O BPC não pode ser acumulado com aposentadoria ou pensão por morte, mas pode ser recebido junto com o auxílio-inclusão, caso o beneficiário com deficiência consiga um emprego formal.

O BPC/LOAS é um importante instrumento de proteção social para pessoas em situação de vulnerabilidade. Entender os requisitos e reunir a documentação correta é essencial para aumentar as chances de aprovação.

Se precisar de auxílio para solicitar o benefício, contar com o apoio de um advogado especialista em direito previdenciário pode fazer toda a diferença.

WhatsApp